Não podemos ignorar o passado, mas sim usá-lo como exemplo daquilo que deve ser mudado e melhorado.

Nessa onda global de "bons comportamentos" via internet, o homem se perde mais uma vez na alienação em massa. Querer justiça é um direito de todos que se sentem lesados de alguma forma, mas cão que ladra não morde, e se você não faz nada além de latir tua revolta é em vão. Mas eu não tô aqui pra atacar ninguém, cada um sabe da sua luta e eu sei da minha. Esse texto é mais um desabafo de como essa pressão ideológica de se posicionar causa comportamentos extremos em quem não tem conhecimento suficiente sobre as causas em pauta. Enfim, esse sentimento de pertencimento vai nos sufocando aos poucos e, sem perceber, já estamos presos na própria linha usada contra o outro. Não dá pra se isentar da culpa de fazer parte de um sistema opressor, porque o oprimido também oprime, e isso nos faz farinha do mesmo saco. Àqueles que se destacam de forma ativa e se colocam no front merece todo apoio, seja na política, na música, na arte, na escrita, seja pela cor de pele, etnia, gênero e sexo, devemos nos apoiar na guerra. Como eu disse no início, não adianta nada só falar e não se atrever a ser ativo, isso nos faz espectadores da própria destruição. Eu tento fazer aquilo que está ao meu alcance, e junto com a psicologia pretendo promover mudanças significativas na vida de qualquer indivíduo que cruzar meu caminho. Todo mundo erra, mas reparar os erros é um passo que damos rumo a revolução. Não podemos ignorar o passado, mas sim usá-lo como exemplo daquilo que deve ser mudado e melhorado. Seja você a mudança que quer no outro, e juntos podemos evoluir como espécie e ser humano.
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