aprendendo a viver sem você
Todo dia na estação eu olho para os lados procurando por você, mesmo sabendo que nunca irei lhe encontrar ali. A cada "next station" alguém entra no vagão procurando um lugar para sentar, mas ele está tão cheio que parece nem haver ar para respirar. Mas eu continuei ali até minhas pernas não aguentarem mais me suportar e quase desmaiar por um ataque de pânico. Fui e voltei pela linha verde do metrô três vezes, na expectativa de você entrar naquele vagão e desembarcar em qualquer estação. Vi gente de todo tipo, alguns amores findos, gente se encontrando, artistas fugindo e outros cantando, homens e mulheres, mas nenhum deles era você.
Eu já estava cansada de ficar ali, era tarde e meu corpo doía e eu só queria poder respirar em paz. A hora passou tão devagar, como se me punisse por estar ali. Decidi ir a pé para casa. Olhando ao redor e a esperança de te encontrar era grande, não bastou passar horas no metrô por isso. As ruas estavam movimentadas e seria impossível te encontrar, mas eu sabia como era você e como te ver. Gravei na minha mente cada detalhe, cada curva do seu corpo e o timbre da sua voz.
Levei 1 hora para chegar em casa um trajeto de 15 minutos, eu estava fora de mim. Decidi tomar um banho e parar de pensar em você, mas de minuto em minuto eu torcia para o celular tocar.
"Meu Deus! O que está acontecendo comigo?"
A água do chuveiro caía sob meu cabelo e escorria pelo meu corpo e as lágrimas de um choro silencioso se misturava, e eu me olhava no espelho embaçado de vapor. Depois de quase 1 hora ali, lembrei-me de que a conta de água viera cara no mês passado e essa foi a causa maior para sair dali. A minha ingenuidade me cegava. Deitei na cama semi nua, a aguá na caneca fervia e o café estava quase pronto. Sozinha no meu quarto acendi um cigarro e o frio da noite entrava pela janela, nem mesmo o meu coberto mais quente era capaz de aquecer esse vazio que se fazia presente.
Essa monotonia e a sua ausência me deixaram deprimida, mas eu não aguentava mais essa rotina e essas loucuras que só eu vivencio.
Era fato que você não iria ligar, que não te encontraria em qualquer lugar e que te procurar era perca de tempo.
De repente sinto um calafrio, três cigarros já se foram e não estava mais frio. Era sábado a noite e eu não queria mais chorar nem esperar por você, não queria mais que o vazio me engolisse e que a solidão ganhasse, você não era mais meu e eu queria ser mais minha.
Coloquei minha melhor roupa e meu melhor casaco, e sai.
Ser sozinha não significa estar só nem deprimida, estar sozinha é liberdade! A minha liberdade e minha felicidade não depende de você que foi embora, o 'nós' não existe mais e eu to aprendendo a lidar e aprendendo a me amar.
Eu já estava cansada de ficar ali, era tarde e meu corpo doía e eu só queria poder respirar em paz. A hora passou tão devagar, como se me punisse por estar ali. Decidi ir a pé para casa. Olhando ao redor e a esperança de te encontrar era grande, não bastou passar horas no metrô por isso. As ruas estavam movimentadas e seria impossível te encontrar, mas eu sabia como era você e como te ver. Gravei na minha mente cada detalhe, cada curva do seu corpo e o timbre da sua voz.
Levei 1 hora para chegar em casa um trajeto de 15 minutos, eu estava fora de mim. Decidi tomar um banho e parar de pensar em você, mas de minuto em minuto eu torcia para o celular tocar.
"Meu Deus! O que está acontecendo comigo?"
A água do chuveiro caía sob meu cabelo e escorria pelo meu corpo e as lágrimas de um choro silencioso se misturava, e eu me olhava no espelho embaçado de vapor. Depois de quase 1 hora ali, lembrei-me de que a conta de água viera cara no mês passado e essa foi a causa maior para sair dali. A minha ingenuidade me cegava. Deitei na cama semi nua, a aguá na caneca fervia e o café estava quase pronto. Sozinha no meu quarto acendi um cigarro e o frio da noite entrava pela janela, nem mesmo o meu coberto mais quente era capaz de aquecer esse vazio que se fazia presente.
Essa monotonia e a sua ausência me deixaram deprimida, mas eu não aguentava mais essa rotina e essas loucuras que só eu vivencio.
Era fato que você não iria ligar, que não te encontraria em qualquer lugar e que te procurar era perca de tempo.
De repente sinto um calafrio, três cigarros já se foram e não estava mais frio. Era sábado a noite e eu não queria mais chorar nem esperar por você, não queria mais que o vazio me engolisse e que a solidão ganhasse, você não era mais meu e eu queria ser mais minha.
Coloquei minha melhor roupa e meu melhor casaco, e sai.
Ser sozinha não significa estar só nem deprimida, estar sozinha é liberdade! A minha liberdade e minha felicidade não depende de você que foi embora, o 'nós' não existe mais e eu to aprendendo a lidar e aprendendo a me amar.
Julia Ismara

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