é... é amor
Quando te olho gravo em minha mente cada centímetro do seu rosto, pra quando eu fechar os olhos poder ouvir tua voz e ver você. Guardo as melhores lembranças de um pequeno infinito, onde houve mais tormentos que paz. Mas não digo que não houve paz, pois todas as vezes que estive ao seu lado o meu coração se acalmava. Eu estava cega de paixão e não percebi o que você estava me mostrando. O sol fazia teu semblante escurecer e apenas o brilho ao redor me guiava. Eu me senti confusa, sem saber aonde ir, mas toda vez que sua mão tocava a minha ganhava forças para continuar. Eu sentia medo de não te conhecer e agora tenho mais medo de saber quem tu és. Tenho medo de que teu sorriso me engane, que o brilho em teu olhar não me leve a lugar algum. Mas eu não queria falar sobre você aqui nem dizer que o que sinto é amor. Mas direi pra quem quiser ouvir que estou loucamente apaixonada por ti. Que cada dia que passa lhe pertenço como as nuvens pertencem ao céu. Você é a peça que faltava pra completar meu quebra cabeça, que apesar de pouco tempo ainda falta muito tempo pra desmontar cada peça de novo. Eu sinto que dessa vez as coisas podem dar certo, que o futuro pode reservar algo bom e valioso. Quero dizer tudo que estou sentindo, ser clichê e não se importar com o pensamento alheio. Nunca quis tanto ser intensa e não reclamar, querer ser recíproca sem ser unilateral. Ser feliz sozinha e estando perto de você. Amar e ser amada.
Você é o meu farol na escuridão e eu sou o barco que sempre volta pra ancorar no teu cais.
Julia Ismara


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