[Resenha] Sol em Júpiter - Lola Salgado
É possível que um livro fale com você? É possível que ele converse contigo através das páginas, quase como feito para ti? Será que um livro pode passar em poucas páginas a resposta que você vinha buscando durante tanto tempo?
Se ele pode fazer isso, podem ter certeza que Sol em Júpiter, da paranaense Lola Salgado, fez exatamente isso comigo.
Tive o prazer de conhecer Lola durante a Bienal do Livro de SP no começo de agosto. Conhecê-la foi como ver que lendas são reais, e não apenas histórias para contar para crianças se inspirarem. Ao descobrir que a autora tão talentosa que eu estava lendo era apenas dois anos mais velha, aquela onda de motivação correu por todo o meu corpo. Durante a conversa com Lola, JL Amaral e Babi Sette, fui inflado com a inspiração necessária para correr atrás do publicação do meu primeiro livro.
Como forma de agradecimento e pela tremenda curiosidade que me envolvia sobre o trabalho desses autores, fui atrás dos seus livros para conhecer mais sobre suas carreiras. O primeiro que decidi ler foi Sol em Júpiter, da Lola Salgado. Nunca fui um leitor assíduo de romances, exceto por aqueles envolvidos nas histórias de época que amo tanto. Mas, pelo respeito e admiração, decidi fazer uma tentativa e ler essa história.
Sol em Júpiter é narrado por Sol Leão, uma youtuber com mais de seis milhões de seguidores e uma vida extremamente corrida e dividida entre apresentar sua vida feliz (mas que nem sempre é assim) aos seguidores, lidar com seu futuro casamento e ainda por cima se virar nas situações mais desconcertantes. E em uma dessas que Sol conhece Júpiter, um rapaz com um belíssimo e admirável membro genital, mas que também carrega um sorriso de lado lindo, olhos azuis como o oceano e que mudaria para sempre a vida de Sol Leão.
Entre a trama de difícil solução na qual Sol se mete durante as páginas do livro, muitos assuntos são abordados de forma bem reflexiva: falsas impressões, traumas de adolescência, pânico, responsabilidades e uma sorte de questões que envolvem tanto a história de Sol como a de Júpiter e de sua família.
Como disse, nunca fui um leitor assíduo de romances. Mas independente disso, se um livro é bem escrito e feito de coração, ele vai prender os seus leitores. E foi isso que aconteceu comigo. Em meio a leitura me vi agarrado e encantado com Sol e Júpiter. Desejei estar no corpo de cada um deles em momentos diferentes e de fato, lendo, consegui me transportar à praia de Florianópolis, sentando-me no banco junto ao casal.
E quando menos esperava, quando estava mais aberto do que nunca à esta leitura, foi então que fui pego de surpresa ao perceber que o livro conversava comigo. No momento mais crítico da história, a atitude madura de Sol em reparar os próprios erros trouxe-me a resposta que buscava para meus próprios problemas. De forma tão simples ela resolveu minha questão, fazendo-me soltar um “humm, não é mesmo?” no meio da leitura.
Sol em Júpiter foi a primeira e muito agradável experiência que tive com as história de Lola Salgado. Ao final do livro, a autora ganhava mais um fã para sua base. Pretendo ir atrás das outras obras dela para mais risadas, emoções e ensinamentos surpresa em meio ao romance. Agradeço incondicionalmente por tudo que Lola me ensinou, seja direta ou indiretamente.
Por mais, isso é tudo, “leõezinhos”, como minha querida Sol Leão diria aos fãs.
Até a próxima!
Como forma de agradecimento e pela tremenda curiosidade que me envolvia sobre o trabalho desses autores, fui atrás dos seus livros para conhecer mais sobre suas carreiras. O primeiro que decidi ler foi Sol em Júpiter, da Lola Salgado. Nunca fui um leitor assíduo de romances, exceto por aqueles envolvidos nas histórias de época que amo tanto. Mas, pelo respeito e admiração, decidi fazer uma tentativa e ler essa história.
Sol em Júpiter é narrado por Sol Leão, uma youtuber com mais de seis milhões de seguidores e uma vida extremamente corrida e dividida entre apresentar sua vida feliz (mas que nem sempre é assim) aos seguidores, lidar com seu futuro casamento e ainda por cima se virar nas situações mais desconcertantes. E em uma dessas que Sol conhece Júpiter, um rapaz com um belíssimo e admirável membro genital, mas que também carrega um sorriso de lado lindo, olhos azuis como o oceano e que mudaria para sempre a vida de Sol Leão.
Entre a trama de difícil solução na qual Sol se mete durante as páginas do livro, muitos assuntos são abordados de forma bem reflexiva: falsas impressões, traumas de adolescência, pânico, responsabilidades e uma sorte de questões que envolvem tanto a história de Sol como a de Júpiter e de sua família.
Como disse, nunca fui um leitor assíduo de romances. Mas independente disso, se um livro é bem escrito e feito de coração, ele vai prender os seus leitores. E foi isso que aconteceu comigo. Em meio a leitura me vi agarrado e encantado com Sol e Júpiter. Desejei estar no corpo de cada um deles em momentos diferentes e de fato, lendo, consegui me transportar à praia de Florianópolis, sentando-me no banco junto ao casal.
E quando menos esperava, quando estava mais aberto do que nunca à esta leitura, foi então que fui pego de surpresa ao perceber que o livro conversava comigo. No momento mais crítico da história, a atitude madura de Sol em reparar os próprios erros trouxe-me a resposta que buscava para meus próprios problemas. De forma tão simples ela resolveu minha questão, fazendo-me soltar um “humm, não é mesmo?” no meio da leitura.
Sol em Júpiter foi a primeira e muito agradável experiência que tive com as história de Lola Salgado. Ao final do livro, a autora ganhava mais um fã para sua base. Pretendo ir atrás das outras obras dela para mais risadas, emoções e ensinamentos surpresa em meio ao romance. Agradeço incondicionalmente por tudo que Lola me ensinou, seja direta ou indiretamente.
Por mais, isso é tudo, “leõezinhos”, como minha querida Sol Leão diria aos fãs.
Até a próxima!
Murillo Pocci


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