Noites de Fevereiro
Nas noites sem nuvens
Me permito descansar
Após um longo dia
No qual permite me alegrar
Nas noites nubladas
É melhor nem sair.
Escondo-me nos lençóis.
Aguardo a escuridão vir.
Talvez seja perigoso ouvir,
Talvez seja doloroso tentar a sorrir.
Nas noites de fevereiro
Ponho-me a pensar:
Quando isso vai ter fim?
Quando isso vai acabar?
Em noites de lua
Cheia como meu coração está,
Danço e canto bobo,
Vivo contigo luar.
Em noites escuras
As vezes é impossível enxergar
Entre as lágrimas do meu rosto
E o medo a me encarar
Eu perco o chão quando eu o enxergo.
Eu não consigo sequer amar.
Nas noites de fevereiro
Ponho-me a pensar:
Quando isso vai ter fim?
Quando isso vai acabar?
Nas noites de carnaval
Me ponho a encarar:
Um ciclo não tem final,
Mas preciso continuar.
Murillo Pocci
03/02

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