Caminhando em pedras

Com os pés doendo caminho até o fim da rua
Mancando e sangrando tento alcançar a luz
Do sino da igreja que toca
Me fazendo despertar toda angústia.

Era quase impossível me manter de pé
O vento gelado tocava minha espinha fazendo-me arrepiar até a nuca
Tornando meu corpo gélido
Fazendo-me escorregar mais a cada passo.

Rastejei-me
Os pés em carne viva
E uma poça de sangue se formava
À cada passo

E o sino tocou
Meu coração quase parou
E nesse instante
Só há neblina

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