a arte de escrever e viver
Escrever descontroladamente sem interrupções parece ser um desafio impossível perante as lacunas da criatividade, e a quantidade de coisas que servem de gancho para te tirar do presente se tornam grandes inimigas. Nesse texto coloco os mais profundos e verdadeiros sentimentos, possíveis de serem lidos, com transparência e vulnerabilidade. É muito difícil dar o primeiro passo, cada momento somos atacados por pensamentos e lembranças que nos levam para o passado ou futuro, e nos negam a verdadeira experiência significativa em nossos lampejos de vida. Existimos, em minha sincera opinião, pelo mais profundo, natural e engrandecedor motivo que recebemos de nossos corações. Essa energia vital para a vida está dentro de nós, viver é uma dádiva, uma responsabilidade, um desafio, um drama, uma arte, um encontro filosófico profundo e superficial ao mesmo tempo. Não me julgue, pois essa é a nossa natureza. Apenas escrevo como forma de liberar sentimentos reprimidos, não quero que essas palavras pareçam pretensiosas, sugiro que sejam consideradas como um encontro e não como uma verdade absoluta, mas sim uma conversa, uma experimentação de um jovem que assim escreve, repleto de erros, medos e crenças mutáveis, algo além de mim, ou você que lê. Me divirto escrevendo sem pretensão, e continuo com a regra de escrever sem intervalos. Toda manifestação artística precisa de um final, penso e imagino a melhor maneira de encerrar, de forma impactante e coerente, mas não sei como fazer isso. Então termino de maneira rápida e dolorosa, como a vida pode ser em alguns momentos, mas vislumbrante e encantadora.
Matheus Scarambone

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